Eleições: o começo do fim?

 

NYTS / CAI

Ultimamente, em ato de desespero, depois de bobagens “homéricas” ao longo dos seus três longos e tenebrosos governos, o partido no poder, antevendo problemas, vem pedindo, desesperadamente, pela volta do ex-presidente Lula nas eleições de 2014. Em nosso relativamente recente artigo “Poder: 2018, 2022 ou 2026”, colocamos quais eram seus objetivos e até onde eles iriam.

Nossa expectativa pessoal, desde 2003, é que os petistas ficariam na presidência até 2026, quando o País, após passar por um rumo do tipo Venezuela e Cuba, aportaria numa ditadura soviética. Isso mesmo, implantando-se no Brasil a velha União Soviética.

Essa é a intenção clara daqueles que, supostamente, lutaram contra os militares pela “nossa” liberdade. Sabemos bem por que foi e qual era a intenção da época. Que continua até hoje, um objetivo postergado por 40 anos, mas em andamento no momento. Sorte madrasta e ingrata, essa nossa.

Boa parte da ditadura que apregoamos que viria já está instalada entre nós. E avança a cada dia. Lenta, mas inexoravelmente, com passos firmes. Surpreende ver que a maioria da população ainda não a percebeu, assim como economistas, intelectuais, empresários, governantes, pessoas ditas inteligentes.

Nesse caso, entendemos que teria sido melhor uma vitória na eleição de 1989. Assim, entrariam arrombando portas e janelas, o que não seria permitido e teria sido o fim. Mas, perdendo, foram aprendendo. E, ao vencer mais tarde, entraram devagar, sem sapatos, andando de meias, para não fazer barulho.

Mas parece que a história pode mudar de rumo. E por culpa deles próprios, pela soberba. Parece que temos, enfim, uma chance do fim do partido. Vamos todos apoiar o “volta presidente”. Seria a melhor coisa a acontecer ao Brasil, e vamos explicar a razão.

Todos que acompanham a economia brasileira e a mundial sabem o que aconteceu nos dois primeiros governos “deles”, quando a economia cresceu a percentuais maiores que o normal nos últimos 33 anos desde 1981. O crescimento se deu devido às condições extremamente favoráveis da economia mundial nos anos “00”. Que poucas vezes cresceu da maneira como ocorreu. Em que a China, com média de 9,9% nos últimos 35 anos, cresceu nesse período à média de 11%, tornando-se, inclusive, nosso maior comprador, devido as nossas commodities. Com tudo favorável, até o Saci Pererê com uma perna! E nem se preocuparam em construir um país, mas sim uma bolsa-esmola.

Isso encobriu todas as incompetências conhecidas e permitiu que eles, com respaldo da população desinformada, fossem destruindo o País, o que levou às denúncias nos nossos diversos artigos.

Bastou vir a crise de 2008 dos EUA, aquela que não “atravessaria o Atlântico”, para desnudar tudo. Mas, infelizmente, ainda não percebido pela maioria. Obviamente, uma economia mal gerida, sem a menor condição de provocar algum crescimento, teria que desmoronar.

Nosso crescimento desta década e governo é de ínfimos 2% de média anual. Bem inferior aos tempos de bonança da economia mundial, e abaixo da nossa miserável média dos últimos 33 anos, de 2,5% ao ano. Estamos no normal. Naquilo que nossa economia pode fazer com a mais alta carga tributária do mundo, maior taxa de juros, e a pior infraestrutura e matriz de transporte, além da baixíssima taxa de investimento, ao redor de 18% em média nos últimos 19 anos.

Assim, sabemos que não há chance alguma da nossa economia melhorar e sair do buraco em que fomos metidos. E o FMI já baixou nossa expectativa de crescimento de 2014 para 1,8%, o que reduz mais ainda a média deste governo e desta década.

Não vê quem não quer. E nós mesmos temos alertado sobre o fim do mundo há mais de uma década. Principalmente nos nossos artigos “Brasil: buraco 2020” e “Brasil 2020 – o retorno” – assim como mais alguns abnegados e bons brasileiros, que realmente querem o melhor para o País, e não para os governantes. Infelizmente, essa é a atual situação. Assim, a solução para o Brasil, antes que o fim do mundo bata à nossa porta, é a solução do próprio partido deles para a próxima eleição: “Volta presidente”.

Como a eleição será, indubitavelmente, ganha, o Brasil terá mais chance. O nosso futuro governante, “ele”, fará um governo péssimo, pois não há condições do contrário. E a áurea criada nos primeiros oitos anos, favorecido pelas condições econômicas mundiais, será totalmente desnudada e destruída. A incompetência será mostrada nua e crua. Perceber-se-á o que ainda não foi até o momento. E será apenas até 2018.

Assim, todos nós devemos ser pelo “Volta presidente”. Salve o Brasil! E a volta poderá acontecer. Afinal, ele acabou de dar entrevista a blogueiros amigos, de três horas e meia, dizendo que não é candidato…

Jornal Diário do Comércio

Author: Samir Keedi

-Mestre (Stricto Sensu) e pós-graduado (Lato Sensu) em Administração pela UNIP-Universidade Paulista. -Bacharel em Economia pela PUC-Pontifícia Universidade Católica. -Profissional de comércio exterior desde março de 1972. -Especialista em transportes; logística; seguros; Incoterms®; carta de crédito e suas regras; documentos no comércio exterior; contratos internacionais de compra e venda. -Generalista em várias atividades em comércio exterior. -Consultor em diversos assuntos relativos ao comércio exterior. -Professor universitário de graduação e pós graduação desde 1996. -Professor e instrutor técnico desde 1996. -Palestrante em assuntos de comércio exterior e economia. -Colunista em jornais e revistas especializadas. -Autor de vários livros em comércio exterior. -Tradutor oficial para o Brasil do Incoterms 2000. -Representante do Brasil na CCI-RJ e Paris na revisão do Incoterms® 2010.

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