Brasil está quebrado, sim (e vamos mostrar aqui)
A imprensa, que deveria ser o quarto poder, para o bem, de controle dos executivo, legislativo e judiciário, ao contrário, é do absoluto mal. Nunca se viu jornalistas tão ruins, mal intencionados e despreparados.
Salvo alguns poucos jornalistas, que também os temos, mas que são sobrepujados pela quantidade e pelo cala a boca lhes imposto pela maioria e pelos meios de comunicação. Até pelas mídias sociais, incrível.
Alíás, recente estudo da BBC de Londres comprova o acima, pois mostrou que pela primeira vez na história, os filhos têm QI menor que os pais.
Além da falta de inteligência, perceptível a cada momento que se os ouve, lê ou vê. Impressiona a falta de preparo para a atividade, em que profissionais de outras atividades são muito melhores para falar e noticiar, já que não foram despreparados pelos despreparados e mal intencionados em nosso sistema de ensino falido e destruído.
Sem falar nos economistas, também extremamente mal preparados. Será só isso? Não sabem ler absolutamente nada sobre economia. São até bons teóricos do nada. Mas, que de nada serve, já que a economia é uma atividade prática.
Por isso temos vários artigos publicados sobre extinção das faculdades de economia no país. A economia, assim como o português e a matemática, devem ser ensinados desde o maternal. Todo brasileiro deve entender de economia, pelo menos na prática. Para não pensar que algo de 10% ao mês significa 120% no ano, ao invés do real 213%.
Todas essas categorias são tão ruins, que quando o mais bem intencionado governante da história (se será o melhor é outra coisa) diz que o país está quebrado, desdenham. Não sabem ler, quanto mais interpretar a realidade econômica do país. É como os 213% já citados. Assim, mesmo o mais bem intencionado, é execrado 24h01 por dia, que é isso que o dia realmente tem, mas que é ajustado e recuperado em anos bissextos.
Mas, claro, sabemos o que eles estão combatendo. Fosse quem fosse, seria o mesmo exercício. É que as tetas foram cortadas. E querem o país se transformando no país da legalidade do crime, que aqui compensa. Mate-se um cidadão do bem e fica tudo nos conformes. Elimine-se um bandido e você se arrependerá de ter nascido.
Por isso vimos escrevendo há umas duas décadas, que o Brasil jamais será um nação de fato, mas, sempre, um grande acampamento.
Resumindo, é o poder pelo poder. Dane-se o país. Acreditamos que o mundo jamais tenha visto um povo que luta ardentemente dia e noite e mais aquele minutinho, pelos seus próprios interesses. Não importam o país e o povo. E, pior, dentro e fora do país.
É a tentativa de transformar o país com as maiores e melhores condições físicas e de criatividade da terra, com tudo que os outros países não têm, ou só tem agrupando vários deles, num grande continente do lixo.
A todos os citados, segue, para que aprendam, a quebra do nosso país (na realidade deles, nunca foi nosso):
O país já cresceu, e muito. Entre 1901 e 1980 crescemos 4,7% de média ao ano. Entre 1950 e 1980, 7,4% ao ano. Entre 1959 e 1980 foram 8,1% ao ano. De 1967 a 1974 éramos chineses antes dos chineses, que tomaram nosso lugar a partir de 1979. Nesse período crescemos 11% de média ao ano, com pico de 14%.
A partir de 1981, com o fim próximo do governo militar, com o primeiro choque do petróleo que tivemos em 1973, quando o barril da preciosidade pulou de US$ 1.20-1.40 para US$ 12-00-14.00 a coisa começou a degringolar. No segundo choque, em 1979, a vaca foi pro brejo, com o barril do ouro negro saltando olimpicamente para cerca de US$ 40.00.
Por coincidência, para se ver o estrago na época, este é mais ou menos o preço do barril hoje, mais de 40 anos depois. Em 1987 o governo da época, já civil, e que permanece e que completaram a destruição absoluta, propositalmente, teve que declarar moratória. Por quê? Simples, importávamos cerca de 90% do petróleo que consumíamos.
A partir daí, em contraposição à bonança e desenvolvimento passado, começou a ruína, e continua se aprofundando graças aos já retro mencionados personagens e aos desgovernos que se sucederam.
A década de 1980, comumente denominada de década perdida, teve crescimento anual médio de 1,66%. A década de 1990 não foi muito melhor, com 2,63% de média ao ano. A década de 2000 tivemos crescimento médio anual de 4,0%. Mas, sem alegria e com tristeza, pois é menos do que o mundo crescia, portanto, nada vale.
E, devido aos governos das últimas décadas, os destruidores-mór, onde só funcionou o “tudo para mim e nada para o país e o povo”, resultamos na década de 2010, que acaba de terminar, com um crescimento médio anual de, pasmem, 0,15%. Sim, menos de um décimo da anterior pior década, a de 1980, que teve média de 1,66 ao ano.
E, claro, de acordo com o já conhecido e relatado, a narrativa será culpar este governo de 2 anos, que não foi deixado trabalhar, pela desgraça da década. “Sem perceber” (sic) sequer, que em 2020 fomos um dos países que menos perdeu na economia, graças às excelentes medidas tomadas pelo governo para evitar um empobrecimento muito pior.
Nem precisaríamos citar o auxílio emergencial para mais de um terço da população, e para empresas não demitirem. Considerando as condições do país, absolutamente quebrado, não tem paralelo no redondo planeta terra, seja ao lado ou do outro lado.
De quebra, conforme já ficou claro, o Congresso trabalhando contra, não reduzindo o tamanho do Estado, nem aprovando as reformas necessárias, e nem como deveriam mesmo as que foram. Tudo sendo engavetado e devolvido em nome do interesse próprio das categorias mencionadas. Parece que os presidentes dos 2 poderes legislativos, com meras dezenas de milhares de votos, são os presidentes do país. E nem sabem que devem pautar tudo, e que os “representantes do povo” (sic) decidam.
O Judasciário judiciando o que não sabe e não pode, legislando o que não deve, e executando, o que nem sabe fazer.
A dívida interna do país, que saiu de “míseros” R$ 89 bilhões ao final de 1994, para se transformar em apenas 8 anos de um dos piores governos da história, em R$ 1,1 trilhão. Nada menos que 12 vezes num único governo. E o pior é que ainda tem gente que idolatra, considera e tem saudades de 1994 a 2002. Incrível este país do desconhecimento absoluto da realidade brasileira. Mesmo entre os ditos e falsos intelectuais, que não sabemos do que.
Ao final do governo que todos sabemos como foi, menos o judiciário, a divida saltou para R$ 2,4 trilhões em 2010. Em final de 2014 R$ 3,4 trilhões. Em 2018 para R$ 5,7 trilhões. Está terminado 2020 com cerca de R$ 6,8 trilhões.
O que nenhum dos personagens citados sabe, porque não têm estrutura intelectual para leitura, aprendizado e análise, é que deste valor, “apenas” (sic) cerca de R$ 4,6 trilhões estão em poder do público. Quase R$ 2 trilhões estão em poder do Banco Central. Sabem por quê? Porque a sociedade não tem dinheiro para comprar os títulos do governo, para rolar a dívida. Isto é falência.
Em 2012 escrevemos que a dívida brasileira alcançaria 100% do PIB em 2020. E que o país não teria dinheiro para nada. Vamos terminar com cerca de 93%, e sem dinheiro para nada. Infelizmente acertamos mais uma vez, ficando na margem de erro.
Alguém destes “intelectuais” e poderes, salvo uma minoria inexpressiva, sabe disso? Respondemos aqui, em letras garrafais “NÃO”.
Qualquer economista de primeiro ano, que tenha desejado aprender e não pegar diplominha, sabe que um país precisa investir 20% ao ano do seu Produto Interno Bruto (PIB) pra ficar tudo igual, considerando depreciação, desgaste, perdas, etc. etc.
Precisa investir cerca de 25% para crescer 5%. Investir 30% para crescer 7%. Uns 40-45% para crescer 10-11% ao ano. A China investe isso, por isso cresceu entre 1979 e 2020 a média de quase 10% ao ano.
E o Brasil quanto investe de seu PIB? De 1995 a 2020, meros cerca de 15-16% de média anual. Justificado porque estamos com crescimento médio em 40 anos de cerca de 2% ao ano. O que este pessoal todo, pseudos intelectuais e estudados sabem? Quem não sabe deveria se calar. Mas, é Brasil. Aqui, quem não sabe, canta de galo. E quem sabe menos ainda, o povo, idolatra.
Sempre tivemos a maior taxa de juros da Via Láctea, também toda redonda, impedindo empresas de investirem e consumidores de comprarem mais para alavancar a economia com produção, consumo e investimento e seu círculo virtuoso.
Quem pode crescer assim? O que também explica a disparada da dívida interna, em que a melhor coisa neste país, é ter títulos da viúva, enquanto se menospreza a atividade econômica.
Aqui poderíamos desfiar ainda muita coisa, se tivéssemos certeza de que alguns leitores chegariam até aqui.
Mas, também, nem é necessário, basta estas poucas coisas para mostrar a ignorância econômica deste país, e a má-fé que tomou conta deste país desde 1985.