Chega de Mercosul (versão curta)
Temos acompanhado, ao longo dos anos, os avanços e retrocessos do Mercosul. Mais retrocessos que avanços. Como retrocesso os vários e infinitos problemas que ocorrem entre Argentina e Brasil. Já nos cansamos das brigas entre esses dois países. Que nunca pensam no comércio, no avanço, no futuro. O comércio é desenvolvimento, competição, cooperação. Será que o Mercosul é mesmo um bloco comercial?
Em várias ocasiões e artigos já criticamos o bloco. E, pedimos sua extinção. Já ficou bastante claro, ao longo do tempo, que ele já chegou ao limite do que pode ser. O Mercosul já fez sua parte, o que podia fazer. O maior incômodo ao nosso País nem é a constante divergência que ocorre. É o travamento de nossas relações comerciais com outros países.
O Brasil, através do Mercosul, praticamente só tem acordos comerciais no âmbito da Aladi – Associação Latino-Americana de Integração -, e mais dois acordos com Índia e Israel. É preciso expandir, ganhar o mundo. Precisamos seguir os bons exemplos do México e do Chile. Países envolvidos em cerca de 50 acordos comerciais cada um. E, entre eles EUA, União Europeia, China, Rússia. Países e blocos com quem nem temos perspectiva, por ora, de termos acordos. Por que não temos mais acordos é fácil explicar. Em primeiro lugar, parece que nosso País não gosta deles. Não enxerga a sua importância para a economia.
Provavelmente, pensando no outro lado da moeda. Que os produtos estrangeiros também entrarão aqui sem impostos. Pensamento miúdo e mesquinho. Em segundo lugar pelo próprio Mercosul. Em que tudo tem que ser na base de quatro mais um. Ou seja, todos os membros do Mercosul têm que concordar. E não é fácil ter um arranjo assim. E, sempre pode piorar e, claro, piorou. O Paraguai tomou um “golpe de estado” do Mercosul, foi suspenso, e a Venezuela foi efetivamente incluída goela abaixo. Com os cinco mais um, nada mais será realizado.
Portanto, não parece difícil entender o que queremos dizer e pedimos. A imediata extinção desse bloco, que foi bom, mas que já passou da hora. Até porque, não passa do que é há muitos anos. Uma área de preferências tarifárias e união aduaneira. Mas, como União Aduaneira, também incompleta. Com listas de exceção para imposto de importação de mercadoria de terceiros países. Que união aduaneira é essa? Não entendemos e nem temos explicação. Tudo que é exceção tem que ser temporário e não permanente. Em especial mais de vinte anos.
Assim, temos que pensar imediatamente em novos caminhos. Tudo aquilo que nos prejudica, que nos aniquila, que não nos dá liberdade suficiente para ter nosso próprio caminho, deve ser extirpado.
Jornal DCI