Sugestões à reforma tributária (versão curta)
Estamos de volta com nossas sugestões, para ajudarmos o governo a achar seu rumo. No artigo anterior fizemos sugestões à reforma política. Agora com sugestões à reforma tributária que está ajudando a destruir o país.
É de conhecimento público o tamanho astronômico da nossa carga tributária. Com certeza, a maior do mundo, contrariamente ao dito, só porque não é nominalmente visível.
Embora seja assunto recorrente em todos os governos, nunca se faz nada. A não ser que consideremos os fragilíssimos argumentos do governo, de que ela tem sido feita, haja vista as reduções de IPI para compra de carros e mudança nos tributos sobre a folha de pagamento. O governo não parece ter noção alguma do que seja reforma.
É costume nos dizerem que a Suécia tem carga tributária mais alta. Mas lá eles têm retorno. É um toma lá, da cá. Não como na nossa terra tupiniquim, que é apenas, “dá cá”.
É preciso reduzir os supostos 70-80 impostos existentes, segundo os especialistas, a uma dezena. Se possível uns três ou quatro. Boa ideia seria o imposto único proposto há quase três décadas. Com impostos em crescimento constante, temos renda pessoal disponível cada vez menor, com menos consumo, empregos, desenvolvimento, etc. E a cadeia negativa vai longe.
Além da drástica quantidade de impostos, é preciso reduzi-la a níveis civilizados. É necessário desonerar o que interessa. Temos que desonerar é a compra de caminhões e seus derivados, que precisam ter imposto “zero”. Este veículo tem que ser considerado bem de produção, não de consumo. Assim como tratores, etc.
Precisamos desonerar o que interessa, por exemplo, os alimentos. Até com eliminação total de impostos.
Precisamos mudar essa receita macabra de tributação. Segundo estudos, nossos empresários gastam, em média, 2.600 horas por ano para pagamento de impostos. O empresário tem que se preocupar com a produção e o emprego, não com tributos. Que têm que ser uma coisa simples e natural.
Jornal DCI