Clube da Âncora: Nosso ponto de encontro

 

Todos que participam do nosso querido Clube da Âncora sabem que ele completou 35 verões em janeiro/08. Já se vai um bom tempo de sua criação, e ele continua ativo, sempre atual. Felizes aqueles que tiveram a idéia de criá-lo, e aqueles que o vêm mantendo, diretoria e participantes, com lugar garantido nas estrelas mais brilhantes que fazem as lindas noites de nosso imenso país varonil, cor de anil.

Quem o freqüenta espera, ansiosamente, acreditamos, pelo próximo encontro a ocorrer em um mês. Seja ele almoço, como já foi no passado, depois transformado em jantar, e atualmente jantar, mas na forma de um delicioso happy hour. Que, aliás, parece-nos a forma mais adequada para nossos dias, bem mais descontraído e de acordo com a vida corrida que empreendemos, em que não há tempo mínimo definido para ficar.

Para nós tem um significado especial, pois com 36 anos de comex, temos caminhado pari passu com o Clube, tendo lançado âncora um ano antes. Quem não freqüenta o Clube há muito tempo, e o esqueceu, ou nunca esteve em qualquer evento, sem dúvida tem uma lacuna em sua vida profissional de comércio exterior.

Quem já tem mais “experiência”,  como nós, não se esquece dos bons tempos das décadas de 70 e 80, quando seus gloriosos almoços no Terraço Itália eram extremamente concorridos. Eram, em nossa modesta opinião, pelo que podíamos perceber, um must, ou seja, o ponto ideal de encontro de comércio exterior. O que ainda é para muitos de nós que adoramos um happy hour, e que hoje consideramos melhor que um jantar.

O que foi feito desse tempo maravilhoso, e porque não dizer, romântico? Que inclusive nos arranca uma lágrima ao escrever novamente sobre o Clube, neste que é nosso quinto artigo desde 2000. Aguardávamos, e falamos por nós próprios, com ansiedade, a chegada do dia do almoço para poder ver os amigos das diversas áreas que faziam o nosso comércio exterior. Era a grande oportunidade não só de vê-los todos juntos e trocar figurinhas, mas também de discutir negócios e problemas e conseguir uma praça, por que não. Era realmente a imperdível grande oportunidade de tagarelar e jogar conversa fora, e que bom que era.

Bons tempos aqueles. Reconhecemos que estes suspiros são de quem já ficou um pouco mais “experiente”, mas percebe-se a continuidade do entusiasmo. É por isso que nos perguntamos onde está o entusiasmo de todos os nossos pares. Não só daqueles que já dobraram o cabo da Boa Esperança no comércio exterior, como nós, mas da juventude que está assumindo nossos postos para dar continuidade àquele trabalho iniciado pelos pioneiros. Quando exportar era uma aventura e importar é melhor nem falar.

Ora, ora, por que isso? Mas o que está havendo? Por que este saudosismo? Coisa de romântico, talvez?  Sim e não. Apenas pensando alto no que foi feito da grande presença no Clube. Não que não esteja sendo freqüentado, que sempre há um bom número de colegas lá. Mas gostaríamos de ver o que o nosso glorioso Clube merece, a casa sempre cheia, e por que não, o retorno dos velhos companheiros. Especialmente para um mercado que nós, pessoalmente, por critérios próprios e únicos, estimamos entre 100 e 200 mil profissionais.

O clube tem variado seus encontros, sempre numa casa diferente, mas sempre aconchegante e deliciosa de se estar com os amigos e conhecidos. Com as diretorias agindo sempre no intuito de agradar a gregos e troianos. O que torna os encontros mais interessantes, sem a rotina que já temos em nossas empresas.

Qual será o problema? Será que nosso querido Clube terá deixado de atrair o interesse das personagens atuantes no comércio exterior? Ou a maioria o desconhece? Não cremos que razões tão simplistas expliquem o que está havendo, pois pelo menos armadores e agentes o conhecem bem, e as festas juninas recebem milhares de pessoas. Se cada agente e armador mandasse uma ou duas pessoas para o jantar, para representar as empresas, já teríamos muitos colegas lá. Poderiam também convidar um importador e/ou um exportador, como ocorria no passado. Só com esta ação é possível que já não se conseguisse colocar a todos em qualquer casa.

Senhores armadores, NVOCCs, agentes, prestadores de serviços, despachantes, exportadores, importadores e todos os interessados a encontrarem-se com seus clientes, agentes, armadores, etc., registrem que o Clube da Âncora os espera de braços abertos. E louco de vontade de abraça-los e cumprir o objetivo a que se propôs há 35 anos. Podemos retomar o glamour dos primórdios, de modo a que nossos jovens saibam o que ocorria naquela época e como era delicioso. E que estes mesmos jovens possam aprender com os mais “vividos” e possam evoluir mais rapidamente e vigorosamente na carreira, e conhecer cada vez mais o Clube.

Nesse sentido, gostaríamos de conclamar a todos ao seguinte:

1)    Estejam no próximo happy hour;

2)    Convidem um amigo da área;

3)    Enviem um e-mail para o Clube secretaria@clubedaancora.com.br pedindo para participar do seu mailing e receber informações dos próximos eventos; e

4)    Enviem-lhe uma mensagem dizendo os motivos da não participação, de modo que possamos melhorar sempre.

revista Porto S.A.

Author: Samir Keedi

-Mestre (Stricto Sensu) e pós-graduado (Lato Sensu) em Administração pela UNIP-Universidade Paulista. -Bacharel em Economia pela PUC-Pontifícia Universidade Católica. -Profissional de comércio exterior desde março de 1972. -Especialista em transportes; logística; seguros; Incoterms®; carta de crédito e suas regras; documentos no comércio exterior; contratos internacionais de compra e venda. -Generalista em várias atividades em comércio exterior. -Consultor em diversos assuntos relativos ao comércio exterior. -Professor universitário de graduação e pós graduação desde 1996. -Professor e instrutor técnico desde 1996. -Palestrante em assuntos de comércio exterior e economia. -Colunista em jornais e revistas especializadas. -Autor de vários livros em comércio exterior. -Tradutor oficial para o Brasil do Incoterms 2000. -Representante do Brasil na CCI-RJ e Paris na revisão do Incoterms® 2010.

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